Sobre o Dr. Fábio Israel
Orientações e
Perguntas Frequentes
Atenção! Se você vai ser submetido(a) a alguma cirurgia abdominal, converse com seu médico e fale de TODAS as medicações e suplementos que faz uso.
– Anti-hipertensivos, hormônios tireoidianos, antidepressivos (e outras medicações de uso psiquiátrico): de um modo geral, essas medicações NÃO devem ser suspensas antes da cirurgia.
– Anticoagulantes: a varfarina deve ser suspensa pelo menos 5 dias antes das cirurgias eletivas.
No caso dos novos anticoagulantes, como rivaroxabana, apixabana ou dabigatrana, o período varia entre 24 a 72 horas. Vale ressaltar que em casos de risco elevado para trombose ou eventos cardiovasculares, é feito tratamento-ponte com heparinas (não-fracionada ou enoxaparina) que são suspensas entre 6 e 12h antes da cirurgia;
– Aspirina (AAS): pacientes que usam a medicação apenas como profilaxia para vasculopatias devem suspender a medicação 7 dias antes das cirurgias. Porém, aqueles que usam a medicação para proteção de doença coronariana podem – e devem – manter o uso da medicação em dose de até 75-100mg/dia.
– Medicações para diabetes: insulina NPH deve ter sua dose reduzida na noite da véspera e na manhã da cirurgia; As de ação rápida devem ser suspensas no dia da cirurgia; Medicações orais, como metformina e sulfonilureias são suspensas apenas no dia da cirurgia; Os inibidores de SGLT2 (dapaglifozina, empaglifozina) devem ser suspensos pelo menos 72h antes da cirurgia, pelo risco de hipotensão pós-operatória, desidratação e cetoacidose diabética.
– Medicações para obesidade: os chamados análogos de GLP1 PRECISAM ser suspensos antes das cirurgias eletivas, pelo risco de retardo do esvaziamento gástrico e aspiração de conteúdo na indução anestésica. Assim sendo, a liraglutida (saxenda, victoza) deve ser suspensa pelo menos 48-72h antes e a semaglutida (ozempic, rybelsus, wegovy) 10 dias antes do procedimento.
Esses são apenas alguns exemplos de medicações de uso comum, considerando sempre cirurgias abdominais. Não deixe de conversar com seu médico e, em hipótese alguma, esconda alguma medicação de que faz uso.
Em casos de cirurgia laparoscópica (por vídeo), recomendamos evitar esforços físicos abdominais intensos por pelo menos três semanas, pelo risco do surgimento de hérnias nos portais usados na cirurgia. Entretanto, algumas atividades rotineiras podem ser realizadas antes:
– Dirigir: para pequenas distâncias, cerca de 3-4 dias após a cirurgia
– Caminhadas leves: 5 dias após a cirurgia
– Atividades laborais que não necessitem de esforço físico: 7 dias após a cirurgia (com maior frequência de intervalos para descanso)
No caso de cirurgias abdominais abertas, não recomendamos retorno a atividades físicas antes de 6 semanas da data da cirurgia. Para pequenas atividades, é preciso avaliar como o(a) paciente está se recuperando.
Atividades domésticas que envolvam mais esforços, ou outras atividades como andar de motocicleta, prática sexual mais intensa ou exercícios físicos que envolvam a musculatura. abdominal (core) são CONTRAINDICADAS no pós-operatório inicial, devendo ser discutido com o cirurgião quando retorná-las.
Devem ser levados em conta fatores como: tipo de cirurgia realizada, distância a ser percorrida, meio de transporte e o risco de o paciente ter complicações.
– Em cirurgias laparoscópica (por vídeo), injetamos gás carbônico (CO2) na cavidade abdominal para podermos ver e operar as estruturas. Esse gás é inerte e costuma ser reabsorvido e eliminado – principalmente pela respiração – em até 24-48h. Para viagens terrestres, não há riscos maiores.
No entanto, em caso de viagens de avião, devemos esperar PELO MENOS 2 dias da cirurgia para embarcar, pelo risco de despressurização durante o voo e ocorrência de cólicas, náuseas e vômitos, por exemplo.
– Cirurgias abdominais abertas, como a correção de hérnias incisionais ou cirurgias oncológicas que necessitem dessa via levam a uma recuperação mais lenta. Assim, recomenda-se que não sejam realizadas viagens antes de 7 dias.
– Viagens longas, a realização de cirurgias para tratamentos de cânceres ou cirurgia de obesidade são situações que aumentam muito o risco de trombose venosa profunda. Nesses casos, além do período adequado para a realização das viagens, o uso de meias elásticas e até mesmo de anticoagulantes deve ser discutido com o cirurgião.
O atendimento por reembolso é uma opção que oferece liberdade ao paciente de ser atendido pelo profissional que deseja, mesmo quando este não faz parte do corpo credenciado pelo seu convênio.
– Após a consulta ou a realização do procedimento ou cirurgia, o paciente pagará ao médico o valor estipulado previamente (cuidado com golpes em que valores não são estabelecidos claramente e há uma tentativa de cobrança a posteriori).
– É fornecida, então, nota fiscal com o valor pago e com a descrição do serviço prestado
– O paciente (ou a equipe de secretárias do consultório) envia ao convênio médico a nota fiscal e relatórios que comprovem o serviço prestado
– Após o envio da documentação, o Convênio analisa e deposita em conta corrente do paciente (ou titular do seguro médico) o valor do reembolso.
Mas atenção: cada seguradora tem seus próprios valores de reembolso, logo é importante consultar antes para evitar surpresas desagradáveis.
O atendimento por conferências online é regulamentado por lei desde o fim de 2022 (PL1998/2020) e fornece mais comodidade ao paciente por permitir atendimentos à distância, mantendo o sigilo médico das consultas.
Em casos em que não é estritamente necessário o exame físico – como algumas consultas pré-operatórias, retornos para avaliação de exames complementares ou mesmo consultas de seguimento, a teleconsulta é um meio prático de seguir com o cuidado médico, evitando
problemas com deslocamentos.
No dia da consulta, o(a) paciente recebe um link de alguma plataforma digital (como o google meets, zoom ou mesmo chamadas de vídeo por whatsapp, por exemplo).
A consulta é feita normalmente e caso haja necessidade de receitas, atestados ou pedidos de exames, estes são solicitados e entregues também por meio digital, com assinaturas eletrônicas.
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Como chegar
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Responsável Técnico: Dr Fábio Israel Marques – CRM SP 173045/ RQE 95412
Dr. Fabio Israel
São Paulo – SP
Aparelho digestivo
Olá! Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Minha história começa em Teresina, no ano de 2015. Me formei médico pela Universidade Federal do Piauí e – literalmente – no dia seguinte embarquei para São Paulo (que viria a se tornar minha segunda casa) para me tornar cirurgião.
Fiz residência em Cirurgia Geral no Hospital Heliópolis entre os anos de 2015 e 2016 e em Cirurgia do Aparelho Digestivo no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) de 2018 a 2020. Foram anos de muito trabalho, mas acima de tudo, de muito aprendizado.
Ao longo de 2020, fui Preceptor das Disciplinas de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia do HCFMUSP, podendo me dedicar ainda mais às cirurgias de Esôfago, Estômago e à Cirurgia Bariátrica, que hoje são minhas principais áreas de atuação.
Atualmente sou assistente na enfermaria de Cirurgia Geral do Hospital Heliópolis, onde também atuo como preceptor da residência médica e com os alunos de medicina da Universidade de São Caetano do Sul.
O fato de conhecer diferentes realidades – seja no Piauí ou em São Paulo, seja na SUS ou nos maiores Hospitais da América Latina – me permitiu entender que se os recursos variam dependendo de onde estamos, um fator tem de prevalecer sempre: o atendimento com respeito e dedicação.
Entendo que um bom resultado do tratamento começa já no acolhimento do paciente e de suas angústias e que nossa função, mesmo na Cirurgia, é oferecer rigor técnico e científico aliados a uma escuta ativa e a empatia. Afinal, mesmo sendo cirurgiões, cuidamos de pessoas.
Então, sejam bem-vindos! Em que posso ajudar?